Ao abrir uma farmácia ou se você possui uma com anos de expertise, é importante saber que a gestão financeira é um fator chave para o sucesso do negócio. Sendo o regime tributário para farmácias um dos aspectos mais relevantes. Ademais, o regime tributário brasileiro é um dos mais complexos e pode causar dúvidas.
O pagamento de impostos além de uma obrigação de todo empreendedor, faz parte do planejamento estratégico da farmácia. Conhecer a tributação que deve ser aplicada na farmácia permite ao gestor extrair o máximo de lucro e ainda atuar na legalidade. E nem todas as farmácias possuem a mesma realidade, o que faz com que o regime tributário adotado varie.
Além disso, alguns fatores afetam a decisão sobre qual regime tributário escolher. Entre eles, o porte da empresa, faturamento, margem de lucro e folha de pagamento. Vejamos então quais são os principais regimes tributário do Brasil e suas características!
REGIMES TRIBUTÁRIOS
Existem diversos impostos a que uma farmácia está sujeita. Afinal, a União, Estados e Municípios arrecadam. Dessa forma, apresentamos os principais regimes disponíveis para o empreendedor:
Microempreendedor Individual (MEI): O sistema tributário mais simples no Brasil é indicado para empresas que não tenham sócios e com um faturamento anual específico. Os impostos aplicados nesse caso são fixos e mensais.
Simples Nacional: aplicado em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, é cobrado apenas uma vez de acordo com a atividade e o faturamento anual. Por isso, essa é sua maior vantagem, facilidade na hora do pagamento. Além disso, a tributação é proporcional, quanto maior o faturamento, maior será a alíquota aplicada.
Lucro presumido: Esse pode ser um regime tributário para farmácias vantajoso. Funciona assim: determinados negócios podem incorporá-lo quando atingem certo faturamento e se calcula baseado em um lucro estimado pela empresa. Se esse lucro for maior daquele que foi presumido, o negócio paga menos impostos.
Lucro real: Empreendimentos que passam de certo faturamento são obrigadas a adotar o lucro real. Nele, o imposto é cobrado sobre o lucro líquido, ou seja, o real. Portanto, exige do gestor um cuidado constante sobre as finanças da empresa para fazer um balanço da arrecadação e despesas.
Mas como fazer essa escolha para a farmácia? É o que você entenderá abaixo!
O QUE DEVO OBSERVAR SOBRE O REGIME TRIBUTÁRIO PARA FARMÁCIAS?
Como todo negócio, a farmácia deve estar atenta sobre quais regimes são aplicáveis. Vale lembrar que essa escolha não é definitiva e pode ser alterada segundo a realidade e necessidades da farmácia. Dessa maneira, vejamos quais pontos não podem ser deixados de lado nessa análise:
CNAE: Se trata de um código em que estão dispostas todas as características da atividade. No caso das farmácias, são eles os códigos 4771-7/01, 4771-7/02 e 4771-7/03. Entretanto, esses CNAEs não são permitidos no regime do MEI, sendo então o gestor farmacêutico obrigado a escolher outro regime.
Folha de pagamento: Dependendo do faturamento da farmácia, cada regime tributário apresenta suas vantagens. Por exemplo, quem optar pelo Simples Nacional, está isenta de pagamento do INSS Patronal, encargo que aumenta um custo de 20% sobre a folha de pagamento.
Faturamento e margem de lucro: Como falamos, cada regime tributário para farmácias pode ter benefícios diferentes dependendo do porte de empresa. O Simples Nacional é o que possui menor alíquota sobre o faturamento, assim como maior variação. Já o Lucro Presumido tem maior alíquota, mas menor variação. Embora o Simples Nacional pareça mais vantajoso, sua alíquota aumenta se o faturamento aumenta. Dessa maneira, o lucro presumido pode ser uma boa opção para a farmácia que prefere uma alíquota fixa, independente do quanto faturou.
COMO REDUZIR OS IMPOSTOS?
Essa é uma pergunta que todo empreendedor se faz. Para as farmácias, a situação é igual. O ideal é realizar uma gestão tributária que identifique se estão sendo pagos mais impostos e se é necessário mudar o regime tributário.
Para isso, os balancetes mensais apresentam dados que orientaram a farmácia sobre como está a saúde financeira do negócio. Essa análise mensal ajuda a farmácia a se planejar financeiramente melhor, investir no momento adequado e cortar custos. Entretanto, somente com uma análise periódica é possível identificar oportunidades e vantagens no regime tributário para reduzir os impostos.
Com essas dicas, esperamos que você tenha conhecido melhor sobre o regime tributário para farmácias. Para continuar lendo artigos relevantes como esse, assine nossa newsletter! Toda semana você se mantém atualizado!
Referências: CF Contabilidade